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Quem foi Maria Madalena e qual terá sido, afinal, o seu verdadeiro papel na vida de Jesus? Um dos livros que inspiraram Dan Brown a escrever O Código Da Vinci, MARIA MADALENA E O SANTO GRAAL oferece uma extraordinária interpretação do fascinante mistério em torno dessa figura bíblica, reforçando a teoria de outros estudiosos: ela era a esposa de Jesus, a mulher que se ajoelhou diante dele com o vaso de alabastro do qual retirou o precioso bálsamo para ungir-lhe os pés. Madalena, sugere Margaret Starbird, é o Santo Graal, o oculto cálice sagrado que guardava a linhagem de Jesus? a filha que ela levava no ventre quando fugiu de Israel após a crucificação do marido. Ao deixar que o estigma de prostituta pairasse sobre Madalena durante séculos, a corrente ortodoxa da Igreja, segundo Starbird, sufocou impiedosamente o princípio feminino em nossa civilização enquanto apagava as referências históricas sobre a esposa de Cristo. Evidências desse fato, bem como das várias tentativas de restaurar o equilíbrio perdido, estão presentes na história, nas artes, na literatura, nos simbolismos medievais e na mitologia.