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VERSINHOS

"ESTÃO SENTINDO FALTA DE UM ANJO LÁ NO CÉU; PODE DEIXAR, EU NÃO VOU CONTAR QUE VOCÊ ESTÁ AQUI."


"É TRISTE AMAR ALGUÉM QUE É UM SONHO, MAS O SONHO É COMO O SOL: NADA O IMPEDE DE NASCER, NO ENTANTO, UMA NUVEM PODE APAGA-LO"


"QUANDO SENTIR A MAGIA DO LUAR SOBRE SEU ROSTO, TENHA CERTEZA DE QUE SÃO MEUS LÁBIOS BUSCANDO OS SEUS"


"EU QUE HOJE ESTOU SOFRENDO, SEI QUE DEVO MERECER POIS QUEM DISSE QUE ME AMAVA, EU UM DIA FIZ SOFRER."


"QUANDO AMAR ALGUÉM, AME DE CORAÇÃO, PORQUE A MAIOR DOR DO MUNDO, É A DOR DA TRAIÇÃO."


"NINGUÉM PODE IMPEDIR O VENTO DE VENTAR, NINGUÉM PODE IMPEDIR CHUVA DE CHOVER, ASSIM COMO NINGUÉM PODE IMPEDIR UM CORAÇÃO DE AMAR..."


"PROMETI QUE JAMAIS AMARIA NOVAMENTE, ENTÃO CONHECI VOCÊ E PERCEBI QUE NUNCA TINHA AMADO REALMENTE"


"SE ALGUM DIA LHE DISSEREM QUE VOCÊ NÃO FEZ NADA DE IMPORTANTE, NÃO FIQUE TRISTE, POIS O MAIS IMPORTANTE JÁ FOI FEITO, VOCÊ!"


"FUI TIRAR UM RAIO-X, OLHA SÓ QUE CONFUSÃO: FICOU SEU NOME ESCRITO NA CHAPA DO MEU CORAÇÃO!"


"PARA AMAR BASTA UM SORRISO, MAS PARA ESQUECER É PRECISO UMA ETERNIDADE."


"A DISTÂNCIA SEPARA DOIS OLHARES, MAS NUNCA DOIS CORAÇÕES."


"NUNCA OLHE PARA O CÉU À NOITE, POIS AS ESTRELAS TERÃO INVEJA DO BRILHO DOS SEUS OLHOS."


"COMO É DURO SER NADA PARA QUEM SIGNIFICA TUDO."


"O MOVIMENTO MAIS FORTE DO AMOR É QUANDO SABEMOS QUE ELE PRECISA MORRER, PORÉM NÃO TEMOS FORÇA PARA MATÁ-LO..."


"AQUELE QUE TENTOU E PERDEU É SUPERIOR ÀQUELE QUE NADA TENTOU."


"COVARDE NÃO AQUELE QUE CHORA POR AMOR, E SIM AQUELE QUE NÃO AMA COM MEDO DE CHORAR."


"O MAIOR ERRO DA HUMANIDADE É TENTAR TIRAR DA CABEÇA O QUE NÃO SAI DO CORAÇÃO!"


"SE QUERES SER FELIZ POR UM DIA, 'VINGA-TE', MAS SE QUERES SER FELIZ POR TODA A VIDA 'PERDOE'."


"SIMPLICIDADE É TER O CÉU E QUERER APENAS UMA ESTRELA, É TER O MAR E QUERER APENAS UMA ONDA, É TER VÁRIOS AMORES E QUERER APENAS O SEU."


"A PIOR COISA DA VIDA É SE TER POR AMIGO QUEM SE QUER POR AMOR"


"NÃO É O AMOR QUE FAZ O MUNDO GIRAR, MAS É O AMOR QUE FAZ COM QUE VALHA A PENA QUE O MUNDO GIRE."


"A VIDA É COMO UMA ROSA, CADA PÉTALA UMA LEMBRANÇA E CADA ESPINHO UMA REALIDADE."


"O AMOR É COMO O MAR..., PROFUNDO, MISTERIOSO E CHEIO DE SURPRESAS."


"SE FELICIDADE CAÍSSE DO CÉU LHE DESEJARIA UMA TEMPESTADE !!!"


"ALGUMAS PESSOAS FICAM FAMOSAS PELO QUE ELAS SABEM OUTRAS PELO QUE FAZEM E OUTRAS, COMO VOCÊ, PELO QUE 'SÃO'"


"O AMOR PERGUNTOU AO ÓDIO: PORQUE ME ODEIAS TANTO? O ÓDIO RESPONDEU: PORQUE UM DIA TE AMEI DEMAIS..."


" DIFÍCIL NÃO É LUTAR PELO QUE MAIS SE QUER, MAS SIM DESISTIR DO QUE MAIS SE AMA. EU PRECISEI DESISTIR. MAS NÃO PENSE QUE DESISTI POR NÃO TER MAIS FORÇAS PRA LUTAR, MAS SIM POR NÃO TER MAIS CONDIÇÕES DE SOFRER"


"QUEM TENTAR POSSUIR UMA FLOR VERÁ SUA BELEZA MURCHANDO, MAS QUEM APENAS OLHAR UMA FLOR NO CAMPO, PERMANECERÁ PARA SEMPRE COM ELA. VOCÊ NUNCA SERÁ MINHA E É POR ISSO QUE TEREI VOCÊ PARA SEMPRE..."


"SE UM DIA ESTIVERES SOZINHO, OLHE PARA O CÉU E VEJA QUE CADA ESTRELA ESTÁ SOZINHA E NEM POR ISSO ELA DEIXA DE BRILHAR"


"SE A PORTA DO SEU CORAÇÃO NÃO ESTIVER ABERTA PARA MIM, NÃO FAZ MAL; EU PULO A JANELA!!!"

FRASE

Video-games não influenciam crianças. Quer dizer, se o Pac-man tivesse influenciando a nossa geração, estaríamos todos correndo em salas escuras, mastigando pilulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas."

Kristian Wilson, Nintendo Inc, 1989.


Poucos anos depois surgiriam as festas rave, o techno e o ecstasy...

Download - Revista Reciclar - Latas

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Download - Livro Nora Roberts - Dança dos Sonhos

 Nora Roberts - Dança dos Sonhos
Ruth Bannion vive o alvorecer de sua carreira em meio a intensas aulas de balé sob a tutela de seu mentor, o jovem coreógrafo russo Nikolai Davidov. O temperamento excêntrico de Nick muitas vezes a impele a desafiá-lo, e ele sempre estimulou em sua pupila as atitudes fortes. Mas chegou o momento em que Nick não será mais capaz de se esconder atrás das barreiras que ergueu contra as trapaças do coração, e junto com Ruth ele deverá dar o passo mais importante de sua vida. Uma vida inteira dedicada ao balé. Umn desfecho trágico que coloca um ponto final em sua carreira... Porém o destino mais uma vez se interpõe em seu caminho...
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É lindo...



É lindo...não é mesmo...

O Bom Combate, de Masaharu Taniguchi*

"O homem nunca pode parar de sonhar; o sonho é o alimento da alma, como a comida é alimento corpo. Muitas vêzes em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre. Temos então que travar o bom combate.

O bom combate é aquele que é travado porque nosso coração pede.

O bom combate é aquele que é travado em nome dos nossos sonhos.

Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar e então não temos a mesma coragem pra combater; por causa disso, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar ou fruto de nosso desconhecimento das verdades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o bom combate.

O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conhecemos na vida sempre têm tempo pra tudo. As que nada fazem estão sempre cansadas, não dão conta do pouco trabalho que precisam realizar e se queixam de que o dia é curto demais; na verdade, elas têm medo de combater o bom combate.

O segundo sintoma da morte dos nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência e acabamos por não travar o bom combate; assim nunca conhecemos a derrota, tampouco a vitória.

Finalmente, o terceiro sintoma da morte dos nossos sonhos é a paz. A vida passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixando de lado as fantasias da infância e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Mas na verdade, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta pelos nossos sonhos ao invés de combater o bom combate.

Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos amam e finalmente passamos a dirigir essa crueldade contra nós mesmos, e surgem as doenças. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia.

E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos torna o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, que nos livra de nossas certezas, de nossas ocupações e daquela terrível paz das tardes de domingo."

*Religioso japonês fundador da igreja Seicho-No-Ie.

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SILÊNCIO

É tão vasto o silêncio da noite na montanha. É tão despovoado. Tenta-se em vão trabalhar para não ouvi-lo, pensar depressa para disfarçá-lo. Ou inventar um programa, frágil ponto que mal nos liga ao subitamente improvável dia de amanhã. Como ultrapassar essa paz que nos espreita. Silêncio tão grande que o desespero tem pudor. Montanhas tão altas que o desespero tem pudor. Os ouvidos se afiam, a cabeça se inclina, o corpo todo escuta: nenhum rumor. Nenhum galo. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. Desse silêncio sem lembranças de palavras. Se és morte, como te alcançar.

É um silêncio que não dorme: é insone: imóvel mas insone; e sem fantasmas. É terrível - sem nenhum fantasma. Inútil querer povoá-lo com a possibilidade de uma porta que se abra rangendo, de uma cortina que se abra e diga alguma coisa. Ele é vazio e sem promessa. Se ao menos houvesse o vento. Vento é ira, ira é a vida. Ou neve. Que é muda mas deixa rastro - tudo embranquece, as crianças riem, os passos rangem e marcam. Há uma continuidade que é a vida. Mas este silêncio não deixa provas. Não se pode falar do silêncio como se fala da neve. Não se pode dizer a ninguém como se diria da neve: sentiu o silêncio desta noite? Quem ouviu não diz.

A noite desce com suas pequenas alegrias de quem acende lâmpadas com o cansaço que tanto justifica o dia. As crianças de Berna adormecem, fecham-se as últimas portas. As ruas brilham nas pedras do chão e brilham já vazias. E afinal apagam-se as luzes as mais distantes.

Mas este primeiro silêncio ainda não é o silêncio. Que se espere, pois as folhas das árvores ainda se ajeitarão melhor, algum passo tardio talvez se ouça com esperança pelas escadas.

Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da terra a lua alta. Então ele, o silêncio, aparece.

O coração bate ao reconhecê-lo.

Pode-se depressa pensar no dia que passou. Ou nos amigos que passaram e para sempre se perderam. Mas é inútil esquivar-se: há o silêncio. Mesmo o sofrimento pior, o da amizade perdida, é apenas fuga. Pois se no começo o silêncio parece aguardar uma resposta - como ardemos por ser chamados a responder - cedo se descobre que de ti ele nada exige, talvez apenas o teu silêncio. Quantas horas se perdem na escuridão supondo que o silêncio te julga - como esperamos em vão por ser julgados pelo Deus. Surgem as justificações, trágicas justificações forjadas, humildes desculpas até a indignidade. Tão suave é para o ser humano enfim mostrar sua indignidade e ser perdoado com a justificativa de que se é um ser humano humilhado de nascença.

Até que se descobre - nem a sua indignidade ele quer. Ele é o silêncio.

Pode-se tentar enganá-lo também. Deixa-se como por acaso o livro de cabeceira cair no chão. Mas, horror - o livro cai dentro do silêncio e se perde na muda e parada voragem deste. E se um pássaro enlouquecido cantasse? Esperança inútil. O canto apenas atravessaria como uma leve flauta o silêncio.

Então, se há coragem, não se luta mais. Entra-se nele, vai-se com ele, nós os únicos fantasmas de uma noite em Berna. Que se entre. Que não se espere o resto da escuridão diante dele, só ele próprio. Será como se estivéssemos num navio tão descomunalmente enorme que ignorássemos estar num navio. E este singrasse tão largamente que ignorássemos estar indo. Mais do que isso um homem não pode. Viver na orla da morte e das estrelas é vibração mais tensa do que as veias podem suportar. Não há sequer um filho de astro e de mulher como intermediário piedoso. O coração tem que se apresentar diante do nada sozinho e sozinho bater alto nas trevas. Só se sente nos ouvidos o próprio coração. Quando este se apresenta todo nu, nem é comunicação, é submissão. Pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.

Se não há coragem, que não se entre. Que se espere o resto da escuridão diante do silêncio, só os pés molhados pela espuma de algo que se espraia de dentro de nós. Que se espere. Um insolúvel pelo outro. Um ao lado do outro, duas coisas que não se vêem na escuridão. Que se espere. Não o fim do silêncio mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora.

Depois nunca mais se esquece. Inútil até fugir para outra cidade. Pois quando menos se espera pode-se reconhecê-lo - de repente. Ao atravessar a rua no meio das buzinas dos carros. Entre uma gargalhada fantasmagórica e outra. Depois de uma palavra dita. Às vezes no próprio coração da palavra. Os ouvidos se assombram, o olhar se esgazeia - ei-lo. E dessa vez ele é fantasma.



Clarice Lispector- "Onde estivestes de noite?"
7ª Ed. - Ed. Francisco Alves - Rio de Janeiro - 1994

Precisa-se de mão de obra para construir um País

Como é difícil construir uma grande nação com mão de obra desqualificada. Temos um ótimo terreno, boa matéria prima, já até pegamos o dinheiro com agiotas internacionais para construí-las, mas definitivamente falta mão de obra qualificada .
Dizia o Premier Churchill, “todo povo tem o governo que merece”. Deveras que estava certíssimo a respeito.
A crença anterior era que Collor não servia como também não serviu Itamar e FHC, agora dizemos que Lula não serve .
E o que vier apos o Lula também não servirá, aposto isso com você.
Por isso começo a suspeitar que o problema não estava no ladrão que era Collor nem na farsa que é o Lula.
O problema esta em nós como POVO!!!
O brasileiro taxa os políticos como desonestos, sem qualificação e preguiçosos e logo fico a imaginar como seria uma leva de políticos honestos, bem qualificados e trabalhadores querendo construir um grande país sem mão de obra qualificada.
Nossa brasilinidade nos ensina a arte de sermos individualistas e espertos.
Moro num país onde o telefone público externo jamais poderá ter uma lista telefônica , onde o usuário procura pelo numero e após achá-lo deixa a lista onde está, sem levá-la para casa, tampouco vendê-la como quilo de papel .
Pertenço a um pais onde não se pode perder uma passagem de ônibus pois provavelmente o espertalhão que a acha-la logo se encaminhará para o guichê da empresa querendo, SEU DINHEIRO DE VOLTA PORQUE NÃO IRÁ MAIS VIAJAR, onde as pessoas pouco importam se quem perdeu tem dinheiro para comprar outra passagem .
Onde empresário desonestos donos de empresas de ônibus reencarroça ônibus com quase 30 anos de uso na intenção de iludir o passageiro que o ônibus é todo novo, quando na verdade apenas a carroceria é nova.
Um país que tem um exercito inútil na paz e incapaz na guerra, onde seus comandantes ao invés de fazer treinamento tático para evitar fazer vergonha com fizeram na campanha de Canudos e na Guerrilha do Araguaia gastam seu tempo tramando golpes como fizeram em 1930 e 1964 .
Queremos construir num terreno onde não existe terremoto, maremoto, tsunami, furações, vulcões e tremores de terra uma grande nação com funcionários públicos que saqueiam as repartições publicas a fim de levar papéis, borrachas, clipes, canetas, e tudo que se puder carregar para casa e repartir com seus parentes e vizinhos.
Onde quando convocado para depor numa CPI o depoente insiste em repetir durante todo o depoimento um sonoro NÃO SEI RESPONDER, SENHOR PRESIDENTE.
Onde banheiros públicos não podem ter sabonete, toalha de rosto e papel higiênico porque seus usuários ou fazem mal uso desses objetos OU SIMPLESMENTE OS COLOCA NA BOLSA E OS LEVA PARA CASA .
Um país onde a maior autoridade (o presidente da república) é taxado pela imprensa estrangeira como alcoólatra, e dá infelizes entrevistas como aquela que que ele desincetiva a leitura.
Onde cada praça deste pais tem que ter ao menos 4 vigilantes se alternado para evitar que algum espertalhão leve a TV da praça para casa, bem como o vaso sanitário e as plantas mais interessantes.
Nascido aqui entristeço-me , pois que Lula renunciasse ainda hoje logo seu sucessor terá que trabalhar com a mesma falta de matéria prima .
NÃO NÃO NÃO , já é hora de dar um basta neste “JEITO ESPERTO DE SER BRASILEIRO” é hora de rever-mos nossos qualidades como seres humanos, quero pertencer a um pais onde a “ESPERTEZA” NÃO é uma moeda tão ou mais valorizada que o dólar.
Quero pertencer a um pais onde ficar rico da noite para o dia não será uma virtude mais apreciada que formar uma família baseada no respeito aos demais.

Abraços a todos
Pablo Teach

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Muito Mais Que Uma Princesa
Filha ilegítima de um príncipe e de uma famosa cortesã, Lucia viveu confinada em escolas e conventos durante a maior da vida. Mas, essas experiências não a impediram de provocar um escândalo depois do outro. Exasperado, o príncipe Cesare de Bolgheri decide que a filha deveria se casar o quanto antes. Para arranjar o casamento, Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico, é chamado às pressas. De volta à Inglaterra, ele promete a si mesmo que achará um marido para Lucia, mas logo vê que sua experiência de diplomata talvez não seja suficiente para quebrar a resistência da moça. Apesar de não faltarem candidatos, nenhum está à altura do espírito e da paixão de Lucia. Trata-se Uma história que surpreende o leitor do início ao fim.

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Meus colares - Meu design

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Download - Revista Simple Knitting -Maio/2209

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Novidades

Pessoal, no meu novo site posto material que não tem aqui neste blog , então de vocês quiserem receber por email como recebem dos posts aqui postados, terão que se cadastrar lá, naquela caixinha da barra lateral bem encima , que diz: "Coloquem seu email aqui", depois disso receberão por email também o material do meu outro site, beijokas...

QUERO SILÊNCIO

Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas -é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes.

Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo.
Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem.

Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível.
Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão?

Creiam-me, mesmo em hotéis grandões, é difícil encontrar lugar onde a criança entra sem fazer barulho. Só no bar, onde o escurinho à meia-luz é sinal, aliás o único respeitado pelas crianças. Em todos os lugares, seja ônibus, avião, lanchonete, cantina, somos envolvidos por gritos e por música, jamais por sussurros.

Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Como é que respeitam também o cinema?

Pode parecer até que sou contra criança, mas não sou, não, pois acho que somos nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós.

Quando vem uma ordem de silêncio pra valer, elas se calam e param de correr. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar.

O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos.

Com a barulheira que nos rodeia, tornamo-nos surdos a nós mesmos. Parece que o lema atual é: evitar o silêncio é o dever de todos. Deseduquem-se os outros. Silêncio é necessário para que se possa manter os homens como seres pensantes, criativos, dotados de memória e livres do excesso de estresse.
Não quero que o silêncio só exista na calada da noite, no alto das montanhas, no ermo das matas. Quero-o no contato com as pessoas queridas, ricas e coloridas -meus semelhantes. Não quero ser misantropa, quero ruído normal que me permita falar, sentir e pensar.



ANNA VERONICA MAUTNER, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)

O Autor Desconhecido

Da primeira vez chegamos à noite, olhamos a estátua, a máquina de escrever, a agenda, os jornais e a caneta bic empoeirados sobre o banco, o olhar perdido no horizonte, observando a bela paisagem da orla do Leblon.

- Quem será esse? - Perguntei para o Davison, já procurando uma placa que identificasse a estátua. Absortos em nossa ignorância, não encontramos o nome do cara em lugar algum. Chegamos então à conclusão de que se tratava de uma homenagem ao Autor Desconhecido.

Sim, aquele mesmo que escreve os textos mais legais da internet, que a gente recebe por e-mail, lê em sites, em blogs e até em muito jornal por aí. O Autor Desconhecido é o profissional mais altruísta que existe, ele não quer divulgar seu nome nas coisas que escreve, seu intuito é apenas produzir para jogar ao vento, para espalhar a arte, para que o resultado de seu árduo trabalho seja de domínio público, como uma mente completamente desapegada, como a mãe que joga seus lindos filhos no mundo para que todos possam ter a oportunidade de carregá-los no colo. Ela vira as costas, não deixa nome, telefone, nem endereço, não deixa rastro. Definitivamente, um cara desses merece uma homenagem.

Dia desses resolvi voltar lá, para tirar foto da estátua do Autor Desconhecido. Uma garoa fina me acompanhou até que eu alcançasse o final do calçadão do Leblon, onde repousa a justa homenagem. Um gari, sentado ao lado da escultura atrapalhava a minha foto. Resolvi sentar ali perto enquanto aguardava que o homem retomasse seu trabalho. Em vão. Levantei e olhei para os pertences do Autor Desconhecido, sua caneta, agenda, jornal e máquina de escrever...a garoa retirou a poeira e pude ver que havia, no jornal, algo escrito. Me aproximei e li: "Zózimo". Pensei alto:

- Não acredito que esta é a placa. - O gari ouviu e me explicou, em tom importante:
- Esse é o Zózimo.
- Ele era jornalista - Explicou o pipoqueiro, sentado próximo, ao que o gari completou, apaixonado:
- É, tinha uma coluna no Jornal do Brasil. Na verdade ele é mais do que isso. É o símbolo do carioca que sai do trabalho, olha o mar, observa a paisagem. Sem essa estátua o Leblon não seria o Leblon.

Após uma rápida aula do gari sobre a vida e obra de Zózimo Barroso, tirei minhas fotos, com os dois ao fundo, porque agora faziam parte do contexto, não?

Aprendi com tudo isso o que eu já sabia: não havia homenagem alguma ao Autor Desconhecido simplesmente porque não existe o Autor Desconhecido. O que existe é a preguiça e a falta de atenção que nos faz passar reto pela identidade do autor, a preguiça de retirar a poeira sobre as letras e descobrir quem escreveu aquele texto. O autor desconhecido não existe. É só procurar um pouco e rapidinho a gente descobre quem ele é. É só ter um pouquinho de paciência e humildade para descobrir, nem que seja através de um gari.

O Zózimo de bronze, no entanto, torna-se o espelho de tantos autores desconhecidos que têm seus textos roubados e repassados sem autoria ou até mesmo assinados por outra pessoa. O legal da internet é poder divulgar textos interessantes, espalhar o que nos chama a atenção, mas sempre respeitando o trabalho alheio, colocando os devidos créditos e não repassando texto sem autor. Sempre checar, aliás, a autoria dos textos que recebemos por e-mail, fazendo uma rápida pesquisa no google com uma frase do texto entre aspas.

Enchi tanto o saco dos meus amigos (e da lista de amigos deles) com esse papo de respeito ao trabalho dos outros quando eles me mandavam textos que eu recebia sem autoria ou com autoria equivocada que hoje em dia ninguém mais me manda nada e eu fico sabendo pelos outros do que anda circulando na internet. O problema é que quando esses textos saem da internet para a coluna de alguém em um jornal, por exemplo, ou como texto de estudo em uma sala de aula, a coisa complica. Dá a impressão de que escrever não é trabalho e que um texto brota do nada, assim, no papel, se auto-escrevendo.

Fiquei sabendo dia desses de um texto para o qual estou fazendo operação caça-créditos que foi parar em uma coluna de jornal sem que fosse citado o autor. Não é o único, eu sei, e a pessoa que o publicou certamente o fez achando que ele havia sido escrito pelo tal Autor Desconhecido do início deste post. A partir do momento em que constatamos a inexistência dessa entidade, nos deparamos com um problema grave. Não é frescura querer que seu nome esteja atrelado a seu trabalho porque o escritor não tem outra forma de ter seu trabalho reconhecido e divulgado, ou seu nome vai com o seu texto, ou seu texto vai e seu nome fica.

Então, por Zózimo, tenhamos um pouco de respeito pelos escritores que abrem seu talento aqui na internet e façamos, cada um, a nossa parte. Tenho falado sobre isso aqui há muito tempo, mas agora decidi que algo mais específico deve ser feito. Pensando nisso, acabo de criar este blog, onde reunirei os textos roubados, falarei de seus autores e farei aqui uma espécie de "banco de dados de textos perdidos", para facilitar as buscas de quem recebe texto sem autor. A idéia é transformar, em um futuro próximo, o blog em um site, com mecanismo de busca rápida de textos dentro de seu próprio conteúdo.

Já tenho bastante material, mas vou postando aos poucos. Sim, os textos são fantásticos, por isso mesmo devemos respeitar seus autores. Dizer que um texto não tem autor é mentira, atribuir a autoria a outra pessoa, é roubo. Repassar texto sem autor ou roubado, é conivência.

O Autor Desconhecido não existe, todo texto tem autor, nenhum texto se auto-produz. Escrever é trabalho e os escritores que disponibilizam seus textos na net não se importam se você quiser enviar para algum amigo por e-mail ou postar em seu blog, desde que dê os devidos créditos ao autor. E o que é dar os créditos ao autor? É um troço fácil: é só colocar no nome do autor no início ou no final do texto.

Questão de respeito, Internet é só mais um meio de transportar informações, não é uma outra dimensão em que nossos valores e princípios podem ser jogados no lixo assim. Somos pessoas lidando com pessoas, como em qualquer outro lugar, qualquer outra situação. Respeito. É o que pedimos. Simples assim.

Aqui reunirei os textos órfãos aos seus pais. Há tempos fazemos o que eu chamo de "operação caça-créditos" procurando textos de "autor desconhecido" cujos autores eu conheço :) e avisando, site por site, da autoria. Muitos sites têm colaborado conosco, mas ainda somos formiguinhas muito pequenas nessa tarefa. Com os textos reunidos aqui e o depoimento dos autores, será mais fácil obter a ajuda de vocês para este trabalho. Vamos nos divertir na internet sim, mas sem desrespeitar o trabalho alheio, assim todo mundo fica feliz e cumpre seu papel.

Vanessa Lampert

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Cortesia no dia-a-dia

Qualidade de vida é fundamental, mas quase ninguém pára para pensar que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferença no nosso cotidiano e - claro - também na vida. Ser cortês no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar fará com que você receba de volta, pelo menos, um sorriso. E isso, também pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.

· Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga não é apenas um ato elegante em desuso. É uma forma de cortesia que demonstra o seu respeito e carinho pela pessoa.

· No trabalho sempre que for buscar um café ou água, não custa perguntar se alguém quer e trazer com prazer - pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais próximos.

· Mesmo que você não fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou mesmo em casa. E, claro, faça-o sem reclamar ou cara feia...

· Ainda sobre reclamar - há pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a outro, ou tirar o lixo de casa. Estes são exemplos prosaicos, no entanto, como são inevitáveis, é melhor que encaremos com um certo humor, sem fazer pesar a quem está perto o "sacrifício" que estamos fazendo.

· Ser cortês também está ligado a não ser folgado... Por isso, no carro de alguém ou mesmo em casa, não mude o canal da TV ou a estação de rádio sem consultar o dono do carro ou as pessoas que estão junto. E lembre-se: por favor e obrigado são palavras essenciais...

· Em supermercados não faltam ocasiões para ser gentil. Deixe aquela senhora ou senhor idoso passar na frente na fila dos frios ou da carne. Mas, principalmente, na fila do caixa quando você está com o carrinho lotado e atrás de você está uma pessoa com um ou dois volumes a mais do que o permitido no caixa expresso - dê um sorriso e deixe passar.

· Você sabe que seu colega adora determinada bala, bombom ou bolacha. Se, de vez em quando você aparecer com alguns para ele(a) pode ter certeza que não vai parecer uma cantada, mas sim que você é uma pessoa que pensa e sabe dar atenção aos outros - entre outras coisas.

· Saindo da sua garagem, em esquinas ou em cruzamentos, mesmo que esteja com pressa, vá com calma e deixe o nervoso, atacado ou estressado, seguir na sua frente. Em vez de buzinar, xingar e fazer cara feia, sorria e pense em seu bem estar. Nada é mais importante que o seu bom humor.

· Para os homens, ser gentil com as mulheres é uma questão de princípios. E não apenas com aquela na qual está interessado. É essencial a cortesia em todos os momentos e até mesmo no modo de falar ou pedir alguma coisa, principalmente em cargos de chefia.

· Você vê aquele casal lutando com o carrinho de bebê na escada rolante e o outro filho pela mão. Custa ajudar com o carrinho ?

· Depois de ir a um jantar na casa de seu amigo(a) ou chefe é extremamente gentil e sempre bem-vindo ligar para agradecer o convite, completando que adorou o jantar.

· Procure incorporar a cortesia em sua vida. No elevador, em filas, e principalmente em lugares difíceis ou situações de crise.

Essa é a diferença entre o sujeito insignificante, igual a todos e aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia.


Cláudia Matarazzo

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ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular, entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas, não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem, de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica, desobediência civil. E você agora está ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos. Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda, nos ombros nus, ou então com a blusa amarrada na cintura. Está quente, achamos que vão estragar a blusa, mas não tem jeito, é o emblema da geração. Pois ali estamos, com os cabelos já embranquecidos. Esses são os filhos que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando nossos muitos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Não mais os colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgirem entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, do inglês, da natação, do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e da adolescência, cobertos naquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não, não os levamos suficientes vezes ao maldito Play Center, ao Shopping, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedido de chicletes e sanduíches, cantorias infantis. Depois chegou a idade em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram então exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas não de repente, morriam de saudades daquelas pestes. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar nosso afeto.


©Copyright Texto de Affonso Romano de Sant'Anna.

Instruções e conselhos para a jovem noiva

Sobre como se conduzir e proceder nas relações íntimas e pessoais inerentes ao casamento, para uma maior santidade espiritual que deve acompanhar este abençoado sacramento, e para a glória de Deus.

Para a jovem e sensível moça que alcançou o privilégio de crescer e chegar ao casamento, devemos dizer que este dia é, ironicamente o mais feliz e também o mais aterrorizante de sua vida. Do lado positivo, há o casamento propriamente dito, no qual a noiva é o centro das atenções de uma cerimônia bonita e comovente, cerimônia esta que simboliza o seu triunfo em lhe assegurar um homem que lhe proverá todas as suas necessidades pelo resto de sua vida natural. Do lado negativo, está a noite de núpcias, durante a qual a noiva deve “pagar para ver”, vulgarmente falando, ao se defrontar, pela primeira vez, com a terrível experiência do sexo.

Nesse ponto, cara leitora, deixe-me revelar uma verdade chocante. Algumas jovens, na realidade, aguardam a noite de núpcias com um misto de curiosidade e prazer! Cuidado com tal atitude! Um marido egoísta e sensual pode facilmente tirar vantagem de tal noiva. Nunca se esqueça de uma regra capital, para qualquer casamento: dê pouco, raramente, e sempre de má vontade: do contrário, o que tem tudo para ser um casamento feliz pode transformar-se numa orgia dos sentidos.

Por outro lado, o temor da noiva não deve ser extremo, porquanto o sexo, que, na melhor das hipóteses, é algo bastante doloroso, deve ser cultivado, e o tem sido pela mulher desde o início dos tempos, e é recompensado pela união monogâmica e pelos filhos. A maioria dos homens, se não lhes for negado, desejam fazer sexo quase todos os dias. A noiva sábia deverá permitir um máximo de duas rápidas relações sexuais por semana durante os primeiros meses do casamento. À medida que o tempo passar, ela deve envidar esforços para reduzir tal freqüência. Doenças simuladas, insônia e dores de cabeça são os melhores aliados de uma esposa quanto a isso. Argumentos, apoquentações, repreensões e questionamentos também são muito eficazes, se usados tarde da noite, cerca de uma hora antes de o marido normalmente começar sua sedução.

As esposas inteligentes devem estar sempre alerta e cientes de novas e melhores maneiras de negar e desencorajar as aproximações amorosas de seus maridos. Uma boa esposa deve reduzir as relações sexuais ao mínimo. O ideal é uma só por semana ao fim do primeiro ano de casamento e uma por mês ao fim do quinto ano.

Ao redor do décimo ano de casamento, muitas mulheres já completaram a sua prole e atingiram o objetivo final de terminar todo e qualquer contato com seus maridos. Nessa época, ela deve fazer do seu amor pelos filhos e das pressões sociais elementos eficazes que mantenham o marido em casa.

Como já mencionamos anteriormente, a mulher, além de se manter alerta quanto a ter o mínimo de relações sexuais possíveis, deve também prestar muito atenção em limitar a espécie e a qualidade das relações sexuais.(..)

A mulher inteligente terá por objetivo nunca deixar que o marido a veja despida, nem que este se apresente despido. Praticar sexo, quando este não puder ser evitado, só em total escuridão. Muitas mulheres acham muito útil usar uma pesada e grossa camisola de algodão e providenciar pijamas para o marido, e não tirá-lo durante o ato sexual. Assim, um mínimo de corpo ficará exposto.

Uma vez que a noiva tenha colocado a sua camisola e apagado todas as luzes, ela deve deitar-se quieta e placidamente ao longo da cama e esperar pelo noivo. Não deve fazer qualquer ruído que possa, na escuridão, orientá-lo em sua direção; caso contrário, ele poderá interpretar isso como um sinal de encorajamento. Ela deve deixá-lo andar às apalpadelas no escuro. Existe sempre a esperança de que ele venha a tropeçar e sofrer alguma lesão, que, por mais leve que seja, possa vir a ser usada como desculpa para negar qualquer contato sexual. Quando ele a encontrar, ela deve permanecer tão imóvel quanto possível. Qualquer movimento de sua parte pode ser interpretado como excitação sexual. Se ele tentar beijá-la nos lábios, ela deve virar ligeiramente a cabeça de modo que o beijo alcance inocentemente as suas bochechas. Se ele tentar beijar-lhe as mãos, ela deve mantê-las com os punhos fechados. Se ele levantar a sua camisola e tentar beijá-la em qualquer outra parte do corpo, ela deve, imediatamente, puxar para baixo a sua camisola, pular da cama e anunciar que a mãe natureza a chama ao banheiro. Isso, geralmente, amortecerá o desejo dele de beijá-la em territórios proibidos.

Se o marido tentar seduzi-la com conversas lascivas, a esposa inteligente repentinamente lembrar-se-á de perguntar-lhe alguma coisa trivial e não sexual. Uma vez obtida a resposta ela deve prosseguir a conversação, não importando quão frívola ela possa parecer na ocasião. (...)

Ela deverá permanecer absolutamente calada ou falar sobre seus afazeres domésticos, enquanto ele realiza as manobras que o ato sexual requer(...) Tão logo o marido complete o ato sexual, a mulher inteligente deverá começar a aborrecê-lo com conversas sobre tarefas que ela quer que ele realize no dia seguinte.

Muitos homens obtêm a maior parte de sua satisfação após a pacífica exaustão que se segue ao ato. Sendo assim, a mulher inteligente deve assegurar-se de que ele não tenha paz nesse período, pois, do contrário, ele logo se achará tentado a querer um pouco mais. (...)


Texto traduzido por Walter Cardoso Franco, publicado em Excerpta Feminina, Rio de Janeiro - Texto impresso pela Gráfica Orientação Espiritual da cidade de Nova York e publicado no ano de 1894. Escrito por Ruth Smythers, esposa de um pastor da Igreja Metodista Arcadiana da Congregação Regional Leste, Reverendo L. D. Smythers

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