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Sofrimento maior

Conta-se que, quando Inácio de Antioquia foi preso, foi levado a Roma e colocado em um subterrâneo, onde encontrou amigos de fé.

Ali ele se recordou de Jesus e por várias horas falou-lhes a respeito das bem-aventuranças do Reino de Deus.

Uma semana depois, milhares de espectadores lotaram o circo e a arena se encheu de feras vindas de várias partes do mundo.

Eram feras que não tinham sido alimentadas por uma semana e sobre as quais se atiravam pedaços de carne ensangüentados, cheios de vida para lhes aguçar o paladar.

Naquela arena, os cristãos foram lançados e os animais, de forma rápida, despedaçaram aqueles corpos frágeis de anciãos, homens, mulheres e crianças, que não se intimidavam diante da morte.

Contudo, de uma forma estranha, Inácio, que se encontrava entre eles, não foi tocado. Esperou que uma patada no tórax lhe despedaçasse os ossos e os músculos. Entretanto, nenhuma fera lhe arrebentou o corpo.

Vendo que os cadáveres dos seus companheiros já estavam sendo rejeitados pelas feras saciadas, ele se ajoelhou na arena ensangüentada e orou a Jesus: “Por quê? Por que fui poupado? Por que não tive a honra de morrer?”

Então, um ser espiritual se apresentou à visão psíquica e lhe respondeu: “Inácio, morrer é muito fácil. Perder o corpo numa só vez é um testemunho pequeno para ti. Tu, que amas tanto Jesus, mereces algo mais penoso. Tu viverás. Viverás entre pessoas que não te compreendem, que desconfiarão de ti.”

“Estar firme no ideal, Inácio, no momento das dificuldades, este é o sacrifício maior. O Mestre deseja que vivas, para que a sua mensagem saia da tua boca e experimentes a perseguição continuada, sem desanimar. A morte na arena é uma morte muito rápida para os que são bons e fiéis.”

Inácio saiu da arena. Os cristãos supuseram que ele houvesse negado o Cristo e prestado sacrifício aos deuses de Roma, para ter a sua vida poupada.

A calúnia, a maledicência e a intriga semearam na comunidade cristã toda sorte de desconfianças.

Inácio jamais se defendeu, porque quem ama Jesus não tem tempo a perder com defesas improdutivas.

Jamais se justificou, porque ele deveria prestar contas ao seu Rei, Jesus, e não aos seus pares, súditos como ele.

Não disse uma palavra. Os anos demonstraram a sua grandeza. Ele passaria a ser o modelo do cristão verdadeiro, o modelo daquele servidor primitivo de Jesus, elevado á categoria de bem-aventurados por seu testemunho de amor.

Verdadeira homenagem

Foi em agosto de 2003 que um caminhão estacionado nas proximidades do escritório da ONU, em Bagdá, no Iraque, explodiu.

Foi mais um ataque terrorista e causou a morte de 22 funcionários. Entre eles, estava o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, alto comissário da ONU para os direitos humanos.

Quatro anos depois, no dia 28 de junho de 2007, a Organização das Nações Unidas inaugurou, em Genebra, um busto de bronze, em homenagem ao diplomata brasileiro.

O busto, colocado em um pedestal, conta, ainda, com o nome dos outros 21 funcionários mortos, no trágico atentado.

Justa, com certeza, a homenagem, a quem se doava em prol dos direitos humanos.

Enquanto isso, a notícia de que, nos próximos dias, seria enforcado, pela Justiça iraquiana, o suposto responsável pelo ataque, chegou aos ouvidos da família de Sérgio.

A mãe emitiu um comunicado, apelando para que a sentença de morte seja revista.

Também o relator especial da ONU sobre a independência do poder judiciário, emitiu o mesmo apelo ao governo iraquiano.

Tudo poderia passar como apenas uma notícia a mais, não fosse a justificativa, entre outras, da mãe de Sérgio: Ele sempre foi contra a pena de morte.

Esta, com certeza, foi a melhor e mais verdadeira homenagem que o brasileiro poderia receber.

Exatamente quando, em nosso País, vozes se alteiam para invocar a instauração da pena de morte, uma mãe, em memória de seu filho, a própria vítima, pede pelo seu algoz.

Isso nos leva a cogitar o quanto essa mãe ama seu filho, pois que, mesmo após a morte dele, suplantando a dor da separação e da saudade, o respeita e procura fazer valer a sua vontade.

Ela poderia deixar tudo como está. Afinal, o Iraque é tão longe e o suposto assassino lhe é desconhecido.

Poderia pensar que ela nada tem a ver com isso. Mas, como alguém que ama em profundidade, ela faz o apelo. E recorda os anseios que nortearam a vida do seu filho.

Ele lutava por direitos humanos. E a vida é o primeiro direito a ser assegurado.

Enquanto tantos se apressam em gritar palavras de ordem no sentido de que a pena de morte vigore em nosso País, oportuna se faz a manifestação dessa mãe.

Ela sabe que nada trará seu filho de volta. Ela o guarda no coração, colorindo as lembranças com as flores da sua terna e longa saudade.

Não pensa em vingança. Tem em mente respeitar o filho amado e, possivelmente, o coração de outra mãe, esposa, filha, irmã, que muito sofrerá com a morte do seu afeto, não importando o que ele tenha feito.

Se o seu apelo será atendido ou não, somente o tempo dirá. Contudo, seu gesto já estonteou a sociedade.

Com certeza, muitas mentes repensarão as suas posições destrutivas.

Outras tantas verão com olhos diversos a delicada questão da pena de morte.

Todos, no entanto, não esquecerão a especial, justa e verdadeira homenagem de uma mãe a seu filho.

Um respeito que suplanta a dor da separação, a ausência da presença física do filho amado para se expressar em nome de ideais defendidos por quem teve sua vida ceifada, tão violentamente.

Um exemplo a ser seguido.

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Blusa em crochet



Selo


Esse selinho eu ganhei do Blog Chrisgipebube , obrigado amiga.


Cansado da Vida...

Este será lembrado como um dos casos mais confusos de pessoa desaparecida.


Em agosto de 1930, Joseph Crater, de quarenta e cinco anos de idade, deu adeus

aos seus amigos.

Após um jantar num restaurante em Nova Iorque, chamou um taxi, e foi embora.

Nunca mais ninguém o viu ou mesmo ouviu falar dele.



Cinquenta anos de procura ofereceram inúmeras teorias sobre o caso,

mas nenhuma conclusão.



Uma vez que Crater era bem-sucedido Juiz da Corte Suprema de Nova Iorque,

muitos suspeitaram de assassinato, mas uma pista concreta nunca foi achada.



Outras opções foram apresentadas: sequestro, envolvimento mafioso,

ou até mesmo suicídio.



Uma procura em seu apartamento revelou uma idéia. era um bilhete anexado em

um cheque, e ambos foram deixados para sua esposa.

O cheque era de um valor considerável, e o bilhete dizia,

"Eu estou muito cansado.

Com amor, Joe".



O bilhete poderia ser nada mais do que um pensamento no final de um dia difícil.

Ou isso poderia significar algo maior - o epitáfio de um homem desesperado.



O cansaço é algo violento.



Eu não quero dizer o cansaço físico que vem ceifar a relva ou o cansaço mental

após um difícil dia de pensamentos e decisões.



Não, o cansaço que atacou o Juiz Crater é muito pior.

é o cansaço que vem somente antes de você desistir.



Aquela sensação de real desespero.



É o pai desanimado, a criança abandonada, ou o aposentado com o tempo em

suas mãos.



É aquele estágio da vida em que a motivação desaparece: as crianças cresceram,

perdeu-se um emprego, uma esposa faleceu.



O resultado é o cansaço - cansaço profundo, solitário e frustrado.



Na história, somente um homem alegou ter a resposta para isso.



Ele se coloca diante de todos os Joseph Craters que existem no mundo com a

mesma promessa:

O primeiro olhar

“O primeiro olhar é aquele momento em que a vida passa da sonolência para a alvorada.

É a primeira chama que ilumina o íntimo mais profundo do coração. É a primeira nota mágica arrancada das cordas de prata de um sentimento que poderá nascer.

É aquele momento instantâneo em que se abrem diante da alma as crônicas do tempo, e se revelam aos olhos as proezas da noite, e as vozes da consciência.

Ele é que abre os segredos da Eternidade para o futuro.

É a semente lançada, e espargida pelos olhos do ser amado na paisagem do amor, depois regada e cuidada pela afeição, e finalmente colhida pela alma.”

Nada mais cheio de esperança do que o primeiro olhar.

Nenhuma expectativa vã, pois não se teve tempo de esperar ainda. Nenhum sentir fugaz, pois ainda não chegou o tempo do sentir.

Nada interfere no primeiro olhar, durante os infinitos segundos que sobrevive.

Não há tempo. Não há espaço. Apenas olhares que se interpenetram pela primeira vez.

O que buscam ao deixarem-se perder? O que dizem? Quando dizem? Respostas que não virão.

Mesmo que após este, se sigam muitos outros, que os olhos decidam por enamorar-se, e que se visitem diariamente em cada aurora, a lembrança do primeiro fica na retina da alma, na história do Espírito.

E quantos “primeiros olhares” neste exato instante do tempo?

Quantas vidas alvorecem com eles enquanto observamos os carros passando apressados. Enquanto miramos janelas, pessoas. Enquanto consideramos – apenas, então, somente.

Quantas novas chances para a vida são dadas com esses arroubos singelos e transparentes...

Quantas novas forças, novas oportunidades, visões novas sobre um mundo velho...

Quantos reencontros velados pelo esquecimento da memória, se entregam pela lembrança do coração...

O que seria do amor sem o primeiro olhar.

Celebremos o amor que nasce, o amor que promete, o amor potencial.

Celebremos o germe da mesma forma que festejamos o fruto doce.

Exaltemos a vontade de ser borboleta, encontrada na lagarta que nasce.

Festejemos cada novo amor, da mesma maneira que exultamos ao receber no Mundo uma criança.

Não nos deixemos levar pelo pessimismo destruidor de corações partidos, que ainda não permitiram que o tempo cicatrizasse suas chagas.

Não desistamos tão facilmente das potencialidades humanas, debaixo de expressões autofágicas como “Não tem jeito”. “Está cada dia pior”. “É o fim de tudo”.

Acreditar no amor que está por vir é crer na sobrevivência da vida, e lutar por ela.

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Pressão doméstica

Hoje em dia, talvez motivados pelo desejo de ver seus filhos bem sucedidos, muitos pais começam desde cedo a fazer grande pressão sobre eles.

Alguns dizem e repetem com freqüência: meu filho tem que ser o primeiro... Meu filho tem que ser o melhor... Ele tem que ser um vencedor.

A criança cresce ouvindo isto o tempo todo e entende que esse é o desejo de seus pais. E, porque gosta dos pais, não quer que estes se decepcionem.

Quiçá seja por essa razão que no dia da prova, quando se sente insegura, busca colar de alguém para obter uma boa nota e não infelicitar os pais, que esperam que ela seja a maior...

A criança precisa ser aceita, e entende que para que os pais gostem dela, deverá ser como eles desejam que seja.

Nesse caso, ela fará qualquer coisa para ser “gostada”.

Começa colando na escola, depois paga para que terceiros façam os trabalhos propostos pelos professores... E acabam roubando teses para conseguir a graduação que almejam.

Logo surgem os expedientes mais desonestos para subir de posto, no campo profissional. Não hesitam em caluniar colegas para conquistar o cargo que desejam.

Afinal, se os pais sempre esperaram que ele fosse o primeiro, é preciso ser o primeiro, mesmo que isso custe a sua dignidade, aliás, ele nem sabe o que quer dizer isto, pois seus pais não lhe falaram a respeito dessa virtude.

Cobraram-lhe resultados e ele foi à luta. Deveria ser o melhor, e ele tem se esforçado para isso... A que preço? Bem, isso é o de menos... O importante é que seja o primeiro.

Pais que agem dessa maneira, talvez pensem que o fazem por amor, mas estão cometendo um crime sem se dar conta disso.

Dizemos um crime porque incentivam o filho a se tornar um cidadão desonesto, irresponsável, tudo porque desejam que seja visto nos primeiros lugares no palco do mundo, ainda que isso o faça ser o último nos palcos celestes.

Um crime porque o espírito que lhes foi confiado pelo Criador para que o ajudassem a ser um gigante, foi convertido em um pigmeu moral.

Faz-se urgente pensar nesse problema que a tantos tem infelicitado.

Pais que pressionaram os filhos para que fossem sempre o primeiro, muitas vezes só se dão conta disso quando vêem seus nomes nas manchetes dos jornais, figurando como contraventores.

Há pouco tempo os noticiários falaram a respeito do primeiro ministro de um importante país europeu, que lançou mão de expedientes duvidosos para incriminar outro país e fomentar a guerra.

Aí é que se percebe a que ponto pode chegar um homem para conseguir o que deseja.

É para esse fato que muitos pais não atentam: que suas crianças um dia se tornarão adultos e poderão decidir os destinos de uma nação.

Por essas e outras razões, vale a pena investir no homem de amanhã, tomando-o pela mão quando ainda criança, e dar-lhe noções de dignidade e honradez, sem essa tolice de querer que sejam os primeiros em tudo.

Ensinar-lhe que não importa ser o melhor, mas que sejam bons o bastante para formar outros cidadãos de bem, exercer com honra e justiça suas profissões, construir um mundo melhor.

Presente sem igual

Ele era um foragido. Um judeu em meio ao tormento da Segunda Guerra Mundial.

Todos os dias sua consciência o acusava de covardia. Covardia moral por ter abandonado sua mãe, seus primos, quando lhe foi acenada a possibilidade de sobreviver, ocultando-se.

Por que somente ele? - Perguntava-se diariamente.

E todos os dias se desculpava com o casal que o mantinha escondido no porão frio naquele inverno interminável.

Desculpava-se por ter pensado mais na própria vida do que no risco a que expusera ambos, ao pedir asilo.

E havia a criança. Uma adorável menina que acabara de completar 12 anos.

Naqueles dias de tanta carestia, ela ganhara do pai um livro usado. Que tesouro!

Ele, o sobrevivente, se desculpara por não lhe dar nada. Afinal, nada tinha de seu.

Liesel, a garota encantadora, se aproximara e enrodilhara os braços em torno do pescoço dele:

Obrigada, Max.

Ela era a aniversariante e ele ganhava o presente.

Ao contato daquele abraço, ele levantou as próprias mãos e as encostou nos ombros de Liesel.

Aquele abraço lhe falava de afeto, família, carinho. Tudo tão distante, perdido na névoa dos meses, do medo e das incertezas diárias.

Nos dias que se seguiram, ele decidiu que lhe daria um presente.

Por isso, tomou do livro escrito por Hitler, que recebera para se instruir e destacou 40 páginas.

Imaginou que precisaria de 13, mas como deveria cometer alguns erros, resolveu se prevenir com maior número.

Da pilha de latas de tinta que o ocultava, destacou uma, abriu-a e pintou cada uma das páginas, deixando-as a secar em um varal improvisado.

Na sequência da semana, ele desenhou e escreveu a história de um fugitivo. A sua história.

E de seu encontro com uma menina que lhe ofereceu afeição. A ele, um judeu em terreno alemão.

As páginas receberam dois furos na margem, feitos à faca e depois foram unidas com barbante.

Então, numa madrugada silente, ele deixou seu esconderijo, subiu os degraus, foi ao quarto da menina e depositou a preciosidade ao lado da cama.

Ao despertar, vencendo o medo e o frio, ela desceu os degraus da escada. Embora não passasse de alguns metros, a distância pareceu de quilômetros.

O coração lhe batia descompassado no peito. Ela colocou sua mão no ombro dele, que dormia.

Não o despertou. Sentou-se, reclinou a cabeça, dobrando-se sobre si mesma e continuando com a mão no ombro dele, deixou-se ali ficar como quem vela o sono de alguém precioso e inestimável.

Nascia naquele momento uma verdadeira e profunda amizade.

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Seguidores de Cristo

Albert Schweitzer nasceu na Alsácia, no dia 14 de janeiro de 1875 e, por várias semanas, ninguém esperava que ele vivesse.

Mas ele venceu a morte e ela somente retornaria para beijá-lo aos 90 anos.

Aos 30 anos, ele tinha nas mãos o que a maior parte dos homens desejaria: um cargo público vitalício, numa das mais afamadas Universidades europeias, excelente reputação como músico e erudito, a delícia de pregar o que acreditava firmemente e, finalmente, a promessa de fama europeia e mundial.

Num dia muito frio, ele pôs de lado tudo isso para se tornar médico entre os selvagens da África Central.

Viveu entre os negros que lhe faziam perguntas simples e desconcertantes.

Durante o período de 1914-1917, os rumores da guerra que dominava as nações chegaram até Lambarené. Os nativos se mostravam preocupados com ela.

Toda vez que chegava o correio, o cozinheiro do bom doutor perguntava: Ainda há guerra?

Certo dia, espalhou-se a notícia de que os dez brancos que trabalhavam em Lambarené e haviam sido convocados para o conflito, haviam morrido.

Um velho nativo exclamou: Dez mortos, já? Por que as tribos não se reúnem e negociam a paz? Afinal, quem pagará por tantos homens mortos?

É que nas suas lutas, todos os que morressem em combate, não importando se pertencessem ao lado vencedor ou ao vencido, deviam ter pagas suas vidas pelo lado contrário.

Também não conseguiam entender os nativos como era possível que os homens brancos, que lhes haviam trazido a mensagem do Amor, esquecessem os ensinamentos do Senhor Jesus e pudessem cortar a garganta uns aos outros.

E tinham razão. É verdadeiramente incompreensível. A vida humana é inestimável. Nada que a possa pagar.

Os Evangelhos expressam a Lei do Amor, em todos os seus versículos. Mas o homem prossegue matando o seu semelhante.

Aí estão as guerras para prová-lo, todos os dias. Além das disputas entre irmãos, vizinhos, conterrâneos, companheiros de crença.

Tinham mesmo razão os nativos africanos em não entender porque agiam assim os brancos.

Se houvesse amor

Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si ou contra terceiros?

Talvez a resposta da maioria seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes?

Tomemos como exemplo esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos.

Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno, que lhe permitisse sustentar a família com honradez.

Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo.

Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor para envolver suas horas.

Se houvesse amor no lar desses “homens-bomba”, que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam.

Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem.

Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: “Papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo, papai!” - certamente ficariam longe do terrorismo.

Se houvesse mais amor na face da Terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência.

Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações.

As explosões de ódios, de vinganças cegas, são resultados de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece.

Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena.

Ah! Se houvesse amor...

Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.

Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.

Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais.

Ah! Se houvesse amor... Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas...

Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a Lei e os profetas na máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”.

Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento.

Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares e nosso terrorismo particular e ainda com a nossa beligerância social.

Ah! Se houvesse amor...

Se o amor fosse uma realidade em nosso Mundo, seguramente aqui habitaria a paz.

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Rosinhas em Crochet

Se eu tivesse uma segunda chance...

Uma mulher que já havia perdido a luta contra o câncer, nos seus últimos momentos da existência escreveu um desabafo que poderíamos intitular: Se eu tivesse uma segunda chance.

Diz mais ou menos assim:

Se eu tivesse minha vida para viver novamente eu falaria menos e ouviria mais. Eu convidaria os amigos para o jantar, mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.

Eu comeria pipoca na sala de estar com as crianças e me preocuparia menos com a sujeira, quando alguém pensasse em acender a lareira.

Eu tiraria um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude e jamais insistiria para que as crianças fechassem as janelas do carro no verão, por causa do meu cabelo, que havia acabado de arrumar.

Eu acenderia aquela vela em forma de rosa, antes dela se desmanchar. Eu me sentaria no chão com meus filhos, sem me preocupar com a roupa. Eu choraria menos assistindo televisão e viveria mais intensamente a minha vida.

Eu iria para cama quando estivesse doente, ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse naquele dia.

Ao invés de ficar reclamando durante os nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento pensando em como a vida que se desenvolvia dentro de mim era um milagre de Deus.

Quando os meus filhos me beijassem e abraçassem espontaneamente, eu jamais diria: " Mais tarde! Agora vamos lavar as mãos para jantar."

Haveria mais "Te amo"... Mais "Me desculpe", mas, principalmente, se tivesse a minha existência prolongada, eu iria aproveitar cada minuto... Vivê-lo intensamente... E nunca desperdiçá-lo.

Mas isso tudo, era se eu tivesse uma segunda chance...

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Seguir adiante

É natural: quando uma grande dor se abate sobre nós, a tendência é ficar paralisado, encolhido.

Parece que tudo para. O ar fica pesado e a melancolia, em toda parte, faz os ponteiros dos relógios se arrastarem. No coração, solidão, medo, angústia, sofrimento.

Nessa hora, a maioria de nós tem vontade de deixar todas as coisas de lado, de dormir, esquecer, desaparecer.

Mas a vida prossegue. E reclama de nós uma atitude: é preciso continuar.

O estômago pede comida, o corpo se revela com sede, a família precisa ser sustentada. Tudo segue normalmente.

Mas, como prosseguir quando nada parece ter sentido? Se um enorme vazio toma conta de todas as coisas?

Antes de tudo é preciso ter consciência de que há outras pessoas que dependem de nós, seja fisicamente ou emocionalmente.

Filhos, mulher, marido, pais, irmãos, amigos. Toda essa multidão sofre junto conosco. E, por amor a eles, é preciso lutar para superar o que nos magoa.

Se um filho morre, há outros que ficam. E esses aguardam gestos de amor, cuidados, sorrisos.

E, se não há outros filhos, há outros parentes, há amigos que nos querem bem.

Se perdemos algo, mesmo que seja muito importante, mesmo que seja o trabalho de toda uma vida, é a hora de buscar novos horizontes, novas oportunidades, novos olhares.

O mundo está cheio de descobertas à nossa espera.

Mas, para isso é preciso estar aberto ao mundo, com os braços prontos para abraçar as belezas que a vida oferece.

É preciso saber que não somos solitários no sofrimento. A dor que nos fere também vitima milhões de outras pessoas.

Cada um carrega a sua dor. Muitas vezes em segredo. Muitas vezes sem ninguém com quem compartilhar.

Apesar da dor, o Mundo continua a girar, tudo segue seu ritmo normal. E de nada adianta desejar que tudo pare para nos assistir chorar. Ou para nos consolar.

Temos dentro de nós uma força imensa para resistir a tudo, para suportar todas as provas. É algo que vem de Deus.

Jesus nos ensinou que Deus não dá provas superiores às nossas forças. Sim, pois Deus pôs em nosso coração a fortaleza que nos reergue.

É o espírito de luta que surge quando estamos abatidos. É a força que, de repente, toma conta da alma e nos faz sorrir de novo.

É um presente de Deus. Aproveite. Essa energia está viva na sua alma. Agita-se como um pássaro e espera que você a liberte.

Como alcançá-la em nossa intimidade e despertá-la?

Não há segredo e todos, sem exceção, podem conseguir. Chama-se oração.

Deixe seu coração falar com Deus. Abra-Lhe sua intimidade. Confesse-Lhe suas amarguras, ansiedades, tristezas.

E tenha certeza. Ele, o Amor infinito e a Misericórdia plena, não vai deixá-lo sem respostas.

A afirmativa é de Jesus, ao dizer que o Pai não dá pedras ao filho que pede pão.

Confie. Dê-se essa oportunidade de fé, com ela buscando fortalecer suas esperanças, renovar seu ânimo para o bem, consolidar sua coragem para retomar a caminhada, conquistar forças para prosseguir com destemor.

Faça isso por você, mas, principalmente pelos seus afetos. Eles precisam muito de você.

Lembre-se que Jesus cantou o Hino da esperança e do consolo para a Humanidade, com Seus ditos e feitos, e avisou-nos, afirmando: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.